24 de abr. de 2013

Caminho


Se vai tonta uma palavra,
Caminhante, rútila e sozinha,
Nem por pouco titubeio:
- "É minha!"

De mãos dadas despertamos
Certas sombras pela estrada afora.
Somos jovens: "dai-nos tudo
agora!"

E se à dor eu me refiro,
Ou se ao riso dou razão,
É que canto qual respiro:
Não tenho opção.

A poesia é meu caminho,
Fascinado é meu olhar.
Cada flor e cada espinho
Em meu peito há de brotar.

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