1 de jan. de 2011

1 de janeiro de 2011

É ano novo, dia primeiro...
À minha frente, um papel em branco.
Tenho mão, caneta, ideias: sou livre.

Assusta.

O infinito se apresenta
Vestido de calendário;
Faz por bem. Do contrário,
Ia frouxa a finitude...

O infortúnio é ser poeta:
Estes sonhos, esta alma ao vento...
E estes olhos sedentos!
Não cabem em frascos de trezentos e sessenta e cinco dias