É macio o chão que piso
e mais leves são meus passos.
Nos meus braços, tua ausência
Pesa leve, aconchegada.
Vou seguindo.
Para onde?
Saberemos, saberemos.
Vem no vento uma esperança!
É macio o chão que piso;
Sob a aurora infatigável,
Levo as marcas que me deste,
Peito forte como sempre.
Vou em frente!
Para onde?
Nunca soube. Saberemos!
É macio o chão que piso
Por queimarem tanto as chamas!
Temperando teus encantos
Reluzindo em cada canto...!
a dor...
e espalha
Vem o vento
É macio o chão que piso:
O chão que piso são as nossas cinzas.
13 de set. de 2010
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